top of page

Um pouco sobre mim

Ser psicóloga é uma decisão que foi tomada aos 11 anos de idade. Eu sabia o que era a tristeza e naquele momento a única coisa que queria fazer da vida era ajudar as pessoas a serem felizes. Afinal, para mim a tristeza era a coisa mais horrível que uma pessoa poderia sentir. Ser psicóloga me parecia a melhor forma de alcançar o que almejava. Hoje sei o nome daquela tristeza tão imensa: depressão!

O tempo passou e logo após o ensino médio iniciei a faculdade de psicologia (UniFil). Foram 5 anos de dedicação integral à psicologia e cursos extra curriculares em psicanálise. Um ano depois de formada me especializei em Saúde mental, psicopatologia e psicanálise (PUCPR). Desde então atuo na clínica psicanalítica, tanto no serviço público do qual me desliguei recentemente, após 13 anos, quanto na clínica particular. 

Atendi diversos homens, mas minha atuação clínica foi majoritariamente voltada para o público feminino. Os anos me mostraram que a vulnerabilidade da mulher é real, é estrutural e que nós precisamos de uma atenção especial.

As mulheres sofrem mais com depressão, são mais cobradas quanto a padrões estéticos, precisam trabalhar muito mais para ter o mesmo cargo e/ou reconhecimento que homens no mesmo nível educacional e "devem ser mães perfeitas". Há seis anos comecei a pensar que era preciso fazer algo para prevenir tanto dor. Foi aí que em parceria com profissionais incríveis iniciei o trabalho com mães e bebês. 

Com isso me dediquei ao estudo da prevenção de psicopatologias (transtornos mentais) e do maternar. Hoje sou mestre em Saúde da criança e do adolescente (UFPR). Minha área de concentração de estudo foi o desenvolvimento psicológico do bebê e o estresse materno. 

Sendo assim, levo o trabalho curativo e preventivo com muito amor, muito carinho e muita dedicação.

Até 2023 fui professora universitária e fui muito feliz na docência. Ensinar minha profissão foi uma dádiva. Hoje conduzo cursos de aprimoramento e grupos de estudo em temas específicos, como saúde mental dos bebês, feminilidade e vida em sociedade. 

Essa sou eu, a Lívia psicóloga, que hoje já não carrega sobre os ombros a responsabilidade pela felicidade alheia. Mas, que se faz feliz em saber que é possível contribuir para que cada um dos pacientes atendidos lutem e se responsabilizem pela própria felicidade, desde que esse seja seu real desejo.

Nos vemos em breve!

Lívia dos Santos Paula

CRP 

12/08775

bottom of page